sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

E vamo que vamo!



Bom, tenho que começar de algum jeito, então vou falar da minha idéia. É simples:
Eu criei hamsters por algum tempo e agora quero partir para os topolinos. Antes de começar a cria-los pesquisei tudo sobre eles para não fazer burrada e agora vou postar aqui tudo o que aprendi aos poucos. Como são da mesma família, muitos dos hábitos são parecidos, mas é claro que existem certas variações de espécie para espécie.

Queria aproveitar esta postagem para dividir algumas opiniões e dar umas dicas de como se preparar para receber seu novo amigo em casa.

Tenha em mente que, por mais que você ame seu animal, o errado na história sempre será você.
Entenda sempre que ele foi retirado do seu habitat natural e, não tendo noção disso, ainda segue seus instintos selvagens. Nunca grite ou bata nele, pois é você que deve entender que ele tem instintos a seguir e deve ter liberdade para expressá-los de acordo com sua vontade.
Você deve se adaptar ao seu novo amigo e não ele a você.

O fato de você ter comprado ou ganhado seu bichinho não quer dizer que você é dono da vida dele, e sim que você aceitou a responsabilidade de cuidar para que ele tenha uma vida saudável e feliz livre de medo, desconforto físico e psicológico, livre de frio e dor, livre de fome, livre para expressar padrões normais de comportamento.




Henry Beston escreveu em seu livro chamado The Outermost House [não sei se foi traduzido] a seguinte passagem:


“Nós precisamos de um conceito mais novo, sábio, e talvez mais místico dos animais. Longe da natureza e vivendo através de artifícios complicados, o homem na civilização vigia as criaturas através do vidro do seu conhecimento e vê, portanto, os detalhes de uma pena, mas uma imagem geral distorcida.

Nós os protegemos por serem incompletos, pelo seu trágico destino de terem se formado tão abaixo de nós.

E nisto nós erramos gravemente.

Pois os animais não podem ser avaliados pelo homem. Num mundo mais velho e mais completo que o nosso eles se movem completos e confiantes, dotados com extensões dos sentidos que nós perdemos ou nunca possuímos, guiando-se por vozes que nós nunca ouviremos.

Eles não são irmãos, eles não são lacaios. Eles são outras nações, presos conosco na rede da vida e do tempo, prisioneiros do esplendor e trabalho da Terra.”

Acho que somente essa parte do livro já nos ensina uma importante lição sobre como devemos agir com os animais.

Até a próxima postagem ;D

Abraços!